terça-feira, 8 de abril de 2014

MONTANDO O QUEBRA-CABEÇAS

 
QUEBRA-CABEÇA
Acredita-se que o quebra-cabeça tenha surgido, aproximadamente, em 1760, quando cartógrafos colaram mapas em pedaços de madeiras e depois os cortaram em diferentes partes.
A agilidade supera qualquer força física neste jogo, que há muito é percebido por professores, especialistas e pais, como um aliado em educação que vai muito além de um simples brinquedo, uma mera fonte de entretenimento.
No processo de formação educacional e cognitiva de uma criança, percebe-se a importância dos quebra-cabeças no desenvolvimento físico, neurológico, psicomotor, capacidade de concentração, noção espacial, percepção visual e aumento de conhecimento sobre diversos assuntos. Alguns estudiosos afirmam, inclusive, que este brinquedo auxilia também em processos de amadurecimento e resolução de questões de cunho psicológico.
A pesquisadora norte-americana Marlene Barron, chefe da Escola Montessoriana do West Side, em Nova Iorque, realizou uma experiência desafiando crianças de três e quatro anos de idade a montarem quebra-cabeças de 100 a 300 peças e os resultados foram surpreendentes. Segundo ela,”(...) a experiência foi um sucesso, inclusive no âmbito de inclusão social, já que as crianças compartilhavam suas estratégias com seus colegas”.
Ainda segundo Marlene, "(...)Montar quebra-cabeças é uma atividade social riquíssima pois induz o diálogo acerca do processo, sobre a história apresentada na imagem a ser montada e sobre experiências pessoais das crianças ligadas à imagem do quebra-cabeça.(...) Para ela, trabalhar com quebra-cabeças mais elaborados é uma atividade que as crianças podem fazer em casa também”.
O quebra-cabeça também funciona como instrumento de união entre pais e filhos. Montando e resolvendo estes desafios juntos, eles passam mais tempo convivendo e se conhecendo, desempenhando uma atividade como uma equipe, melhorando a relação interpessoal dos familiares. É imprescindível que pais e filhos tenham tempo e o hábito de se divertirem juntos para poderem dialogar mais abertamente sobre as questões que surgem no dia-a-dia.